A Amazônia possui 60% do seu território
em solo brasileiro. Ela é um dos maiores e mais complexos biomas
terrestres, devido a sua enorme biodiversidade.
Várias espécies podem ser encontradas nesta região, por isso que
ela foi considerada, no ano 2000, Patrimônio da Humanidade, pela
UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação,
a Ciência e
a Cultura).
A floresta é
constituída por vários ecossistemas, como formações pioneiras,
matas de igapós, matas de várzea, matas de terra firme, etc. Eles
estão distribuídos em 23 eco-regiões e abrangem os estados do
Pará, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima, Maranhão, Tocantins, Mato
Grosso e Amazonas.
Ela ainda possui um dos maiores rios de
todo o planeta, o Rio Amazonas, que nasce na Cordilheira dos Andes,
no lago Lauricocha, Peru, e deságua junto a ilha de Marajó, no
Oceano Atlântico. Ele recebe vários afluentes, como o rio Negro,
Madeira e Tapajós. Em alguns pontos e épocas do ano, o rio atinge
45 quilômetros de largura.
A Amazônia perante o estado que se
encontra, necessita urgentemente de conscientizações de
preservação. Para isso acontecer cada pessoa que causa ou causou
algum dano à mesma tem que verificar seus conceitos e parar.
Cultura,
Folclore, Culinária, Tabus, Lendas e Influencias.
Desde
criança é comum ouvir historias de lendas como a do boto que se
transforma em um homem bonito e encanta as mulheres ou então a da
Vitória-régia que conta a historia da Índia que se mortaliza em
uma flor.
O
folclore é uma das manifestações da cultura popular. E a Amazônia
possuí um folclore rico que faz parte do imaginário dos habitantes
e turistas de toda a região. As lendas Amazônicas fazem parte da
vida de cada morador nos mais distantes recantos verdes.
A
Cultura amazônica recebe importante influência dos povos indígenas.
O calendário de eventos das cidades da região exploram elementos
como a música, as artes plásticas, o artesanato, e folclores
regionais. O Boi-Bumbá de Parintins, já conquistou o prestígio
internacional e todos os anos atrai milhares de visitantes para a
pequena cidade do Baixo Amazonas, para assistir ao grande espetáculo
que conta as lendas da Amazônia, retrabalhando os aspectos
indígenas.
Algumas
regiões expressam sua cultura através da dança e também da
culinária regional que se destaca pelo enorme oferta de pratos á
base de peixes e frutos existentes na região, o Pará, por exemplo,
possui uma culinária riquíssima como a maniçoba, o pato no tucupi
e os peixes infinitos vindos da bacia amazônica.
As
mais famosas lendas da Amazônia são as do Curupira, Vitória-Régia
e os bois caprichoso e garantido. Mas a Amazônia possui mais outras
tantas.
A
lenda do Curupira
Dos duendes da floresta o mais
endiabrado e mais famosa figura, esta temida por todos os caboclos da
região amazônica e muito conhecido como o guardião da floresta e
protetor da fauna e da flora, apresenta-se em geral sob a forma de um
menino de cabelos vermelhos, de pés virados para trás, muitos pêlos
por todo o corpo e privado de órgãos sexuais, este menino costuma
castigar severamente os predadores e caçadores da floresta;
principalmente aqueles que caçam por esporte e não por necessidade.
Este menino chamado de
Curupira pode se apresentar sob forma de qualquer animal e
dificilmente o caçador irá conseguir acertar um tiro. E
misteriosamente sem que a pessoa perceba, ele desaparece e ninguém
consegue explicar seu paradeiro.
O seu mais conhecido castigo aplicado aos caçadores e predadores da floresta é fazê-los perder-se na floresta e não conseguir encontrar o caminho de volta para casa.
O seu mais conhecido castigo aplicado aos caçadores e predadores da floresta é fazê-los perder-se na floresta e não conseguir encontrar o caminho de volta para casa.
Este
menino travesso acredita-se que ele consegue se esconder nos
minúsculos e pequenos troncos de árvores da floresta.
O curupira costuma a se vingar daqueles que afrontam a natureza e
principalmente do caçador que mata um animal fêmea com cria.
A lenda do Boto
Este
o mais famoso e conhecido, também é chamado Uauiara.
Foi confiado a ele a sorte dos peixes. Conta a lenda que o Boto,
peixe encontrado nos rios da Amazônia, se transforma de noite num
elegante e belo rapaz, o Boto ou Uauiara se transforma deixando de
ser animal e sai das águas para conquistar as moças. Hoje nos
interiores do Pará todas as pessoas gostam de contar ou narrar aos
visitantes que chegam uma série de histórias extravagantes e
grotescas em que as moças da cidade ou simplesmente próximo aos
rios e igarapés que não resistem a simpatia e beleza, e caem de
amor por ele. O Boto é considerado como o protetor das mulheres, e
quando ocorre algum naufrágio em uma embarcação o Boto se
manifesta e procura salvar a vida das mulheres, procurando
empurrá-las para as margens do rio. As eternas e melancólicas
histórias em que figura como herói o Boto é considerado como
grande amador de nossas índias e elas alegam que seu primeiro filho
e com muita certeza é dele, dando crédito a este Deus que
transformado na figura de mortal seduziu e arrebatou para debaixo
d’água, onde a infeliz foi forçada a fazer sexo com ele, estas
mulheres caboclas ou índias conquistadas as margens dos rios quando
vão banhar-se, ou nas festas realizadas no interior ou próximas dos
rios.
Conta-se
algumas histórias em que maridos desconfiados de que alguém estava
tentando conquistar suas mulheres armaram uma cilada para pegar o
conquistador. A cilada geralmente acontece à noite, aonde o marido
vai a luta com o seu rival, mesmo ferido, consegue fugir e atirar-se
n’água. No dia seguinte, para a surpresa do marido e demais
pessoas que acompanharam a luta, o cadáver aparece na beira d’água
com o ferimento da faca, ou de tiros, ou ainda com o arpão cravado
no corpo, conforme a arma utilizada, não de um homem, mas pura e
simplesmente um Boto
Lenda
a Vitória-Régia
Em
uma tribo indígena da Amazônia vivia uma bela índia chamada Naiá.
Ela acreditava que a lua escolhia as moças mais bonitas e as
transformava em estrelas que brilhariam para sempre no firmamento. A
índia Naiá também desejava ser escolhida pela lua para ser
transformada em uma estrela.
Todas as noites ela saía de sua oca a fim de ser vista pela lua, mas, para sua tristeza, a lua não a chamava para junto de si.
Naiá já não dormia mais. Passava as noites andando na beira do lago, tentando despertar a atenção da lua.
Todas as noites ela saía de sua oca a fim de ser vista pela lua, mas, para sua tristeza, a lua não a chamava para junto de si.
Naiá já não dormia mais. Passava as noites andando na beira do lago, tentando despertar a atenção da lua.
Em
uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da
lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la,
se atirou nas águas profundas do lago e morreu afogada.A lua,
comovida diante do sacrifício da bela jovem, resolveu transformá-la
em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. E ainda
resolveu imortalizá-la na terra, transformando-a em uma delicada
flor: a VITÓRIA-RÉGIA (estrela das águas).
Curiosamente as
flores desta planta só abrem durante a noite. É uma flor de perfume
ativo e, suas pétalas, que ao desabrocharem são brancas, tornam-se
rosadas quando os primeiros raios do sol aparecem.
2º A - MANHÃ
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