sexta-feira, 11 de maio de 2012

Floresta Amazônica

A Amazônia possui 60% do seu território em solo brasileiro. Ela é um dos maiores e mais complexos biomas terrestres, devido a sua enorme biodiversidade. Várias espécies podem ser encontradas nesta região, por isso que ela foi considerada, no ano 2000, Patrimônio da Humanidade, pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura).
A floresta é constituída por vários ecossistemas, como formações pioneiras, matas de igapós, matas de várzea, matas de terra firme, etc. Eles estão distribuídos em 23 eco-regiões e abrangem os estados do Pará, Amapá, Acre, Rondônia, Roraima, Maranhão, Tocantins, Mato Grosso e Amazonas.
Ela ainda possui um dos maiores rios de todo o planeta, o Rio Amazonas, que nasce na Cordilheira dos Andes, no lago Lauricocha, Peru, e deságua junto a ilha de Marajó, no Oceano Atlântico. Ele recebe vários afluentes, como o rio Negro, Madeira e Tapajós. Em alguns pontos e épocas do ano, o rio atinge 45 quilômetros de largura.
A Amazônia perante o estado que se encontra, necessita urgentemente de conscientizações de preservação. Para isso acontecer cada pessoa que causa ou causou algum dano à mesma tem que verificar seus conceitos e parar.


Cultura, Folclore, Culinária, Tabus, Lendas e Influencias.


Desde criança é comum ouvir historias de lendas como a do boto que se transforma em um homem bonito e encanta as mulheres ou então a da Vitória-régia que conta a historia da Índia que se mortaliza em uma flor.
O folclore é uma das manifestações da cultura popular. E a Amazônia possuí um folclore rico que faz parte do imaginário dos habitantes e turistas de toda a região. As lendas Amazônicas fazem parte da vida de cada morador nos mais distantes recantos verdes.
A Cultura amazônica recebe importante influência dos povos indígenas. O calendário de eventos das cidades da região exploram elementos como a música, as artes plásticas, o artesanato, e folclores regionais. O Boi-Bumbá de Parintins, já conquistou o prestígio internacional e todos os anos atrai milhares de visitantes para a pequena cidade do Baixo Amazonas, para assistir ao grande espetáculo que conta as lendas da Amazônia, retrabalhando os aspectos indígenas.
Algumas regiões expressam sua cultura através da dança e também da culinária regional que se destaca pelo enorme oferta de pratos á base de peixes e frutos existentes na região, o Pará, por exemplo, possui uma culinária riquíssima como a maniçoba, o pato no tucupi e os peixes infinitos vindos da bacia amazônica.
As mais famosas lendas da Amazônia são as do Curupira, Vitória-Régia e os bois caprichoso e garantido. Mas a Amazônia possui mais outras tantas.


A lenda do Curupira



Dos duendes da floresta o mais endiabrado e mais famosa figura, esta temida por todos os caboclos da região amazônica e muito conhecido como o guardião da floresta e protetor da fauna e da flora, apresenta-se em geral sob a forma de um menino de cabelos vermelhos, de pés virados para trás, muitos pêlos por todo o corpo e privado de órgãos sexuais, este menino costuma castigar severamente os predadores e caçadores da floresta; principalmente aqueles que caçam por esporte e não por necessidade.
Este menino chamado de Curupira pode se apresentar sob forma de qualquer animal e dificilmente o caçador irá conseguir acertar um tiro. E misteriosamente sem que a pessoa perceba, ele desaparece e ninguém consegue explicar seu paradeiro.
O seu mais conhecido castigo aplicado aos caçadores e predadores da floresta é fazê-los perder-se na floresta e não conseguir encontrar o caminho de volta para casa.
Este menino travesso acredita-se que ele consegue se esconder nos minúsculos e pequenos troncos de árvores da floresta. O curupira costuma a se vingar daqueles que afrontam a natureza e principalmente do caçador que mata um animal fêmea com cria.

A lenda do Boto

Este o mais famoso e conhecido, também é chamado Uauiara. Foi confiado a ele a sorte dos peixes. Conta a lenda que o Boto, peixe encontrado nos rios da Amazônia, se transforma de noite num elegante e belo rapaz, o Boto ou Uauiara se transforma deixando de ser animal e sai das águas para conquistar as moças. Hoje nos interiores do Pará todas as pessoas gostam de contar ou narrar aos visitantes que chegam uma série de histórias extravagantes e grotescas em que as moças da cidade ou simplesmente próximo aos rios e igarapés que não resistem a simpatia e beleza, e caem de amor por ele. O Boto é considerado como o protetor das mulheres, e quando ocorre algum naufrágio em uma embarcação o Boto se manifesta e procura salvar a vida das mulheres, procurando empurrá-las para as margens do rio. As eternas e melancólicas histórias em que figura como herói o Boto é considerado como grande amador de nossas índias e elas alegam que seu primeiro filho e com muita certeza é dele, dando crédito a este Deus que transformado na figura de mortal seduziu e arrebatou para debaixo d’água, onde a infeliz foi forçada a fazer sexo com ele, estas mulheres caboclas ou índias conquistadas as margens dos rios quando vão banhar-se, ou nas festas realizadas no interior ou próximas dos rios.
Conta-se algumas histórias em que maridos desconfiados de que alguém estava tentando conquistar suas mulheres armaram uma cilada para pegar o conquistador. A cilada geralmente acontece à noite, aonde o marido vai a luta com o seu rival, mesmo ferido, consegue fugir e atirar-se n’água. No dia seguinte, para a surpresa do marido e demais pessoas que acompanharam a luta, o cadáver aparece na beira d’água com o ferimento da faca, ou de tiros, ou ainda com o arpão cravado no corpo, conforme a arma utilizada, não de um homem, mas pura e simplesmente um Boto


Lenda a Vitória-Régia


Em uma tribo indígena da Amazônia vivia uma bela índia chamada Naiá. Ela acreditava que a lua escolhia as moças mais bonitas e as transformava em estrelas que brilhariam para sempre no firmamento. A índia Naiá também desejava ser escolhida pela lua para ser transformada em uma estrela.
Todas as noites ela saía de sua oca a fim de ser vista pela lua, mas, para sua tristeza, a lua não a chamava para junto de si.
Naiá já não dormia mais. Passava as noites andando na beira do lago, tentando despertar a atenção da lua.
Em uma noite, a índia viu, nas águas límpidas de um lago, a figura da lua. A pobre moça, imaginando que a lua havia chegado para buscá-la, se atirou nas águas profundas do lago e morreu afogada.A lua, comovida diante do sacrifício da bela jovem, resolveu transformá-la em uma estrela diferente, daquelas que brilham no céu. E ainda resolveu imortalizá-la na terra, transformando-a em uma delicada flor: a VITÓRIA-RÉGIA (estrela das águas).
Curiosamente as flores desta planta só abrem durante a noite. É uma flor de perfume ativo e, suas pétalas, que ao desabrocharem são brancas, tornam-se rosadas quando os primeiros raios do sol aparecem.

 2º A - MANHÃ

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