sexta-feira, 22 de junho de 2012

Caatinga e Cerrado

CAATINGA

É um bioma exclusivamente brasileiro e o mais expressivo da Região Nordeste. Ocupa cerca de 850 mil Km2 ou 10% do território nacional,  abrangendo os Estados do Ceará, Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte, Piauí, além de pequenas áreas do Maranhão e de Minas Gerais.

Caatinga  é uma palavra que vem do tupi-guarani e significa mata branca. O clima é quente, semi-úmido, com verão chuvoso e inverno seco. Os solos são geralmente muito antigos, quimicamente pobres e profundos.

CERRADO

Considerado a savana mais rica do mundo em biodiversidade. O Cerrado brasileiro reúne, numa grande variedade de paisagens,mais de 10.000 espécies de plantas e 1.575 qualidades de animais. Esse bioma se estende por uma vastidão de 2 milhões de km²,ocupando um quarto do território nacional. Localizando - se no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Tocantins, Piauí e Distrito Federal, além  de   ser encontrado também em trechos de outros sete estados brasileiros.

 

A Caatinga e o Cerrado surpreendem com suas paisagens, grande variedade de fauna, flora, recursos hídricos e uma enorme diversidade sociocultural. Apesar, dos inúmeros desafios, as pessoas desses biomas- têm interagido com suas dificuldades de uma forma cada vez mais proativa. Essa é uma realidade que pode ser demonstrada em números e pelo crescimento e sustentabilidade de empreendimentos que hoje atuam no mercado interno e externo, largando o estigma da desarticulação e da pobreza para se tornarem comunidades saudáveis, tendo como diferencial de mercado a relação respeitosa com a natureza e com o conhecimento tradicional.

A importância do Cerrado vai além do que se imagina, pois mesmo que ele pareça retorcido e feio, permite inclusive uma fantástica simbiose, haja visto o que presencio na Chapada dos Guimarães, entre plantas nativas, Europeias e exóticas de algumas partes do planeta, atestando assim de forma mais que definitiva que o Cerrado sem dúvida encerra em si uma importância primordial para que se perpetue-se para as futuras gerações.

A falta de amor e carinho e principalmente de informações faz com que o Cerrado que já foi considerado pela a Organização Mundial de Saúde como sendo um dos Cerrados mais ricos do Brasil e consequentemente do Planeta esteja hoje fadado ao empobrecimento e desaparecimento causando erosões, secas mais prolongadas e sem dúvida nenhuma uma perda irreparável para a Humanidade que atualmente diante de tantas doenças e problemas no campo da Saúde Pública em geral, destrói um arsenal valiosíssimo em detrimento de tantas espécies. O Homem explora, destrói e mata o Cerrado, destruindo assim seu remédio e sua própria Cura.

Antigamente o cerrado se queimava naturalmente, uma planta nativa chamada "Canela de Ema" entrava em combustão naturalmente de cinco em cinco anos, fazendo desta forma inclusive a própria seleção natural.

Em Chapada dos Guimarães antigamente um dos mais ricos em espécies medicinais, já não é mais o mesmo, pois além das queimadas anuais que são provocadas justamente na época da seca, empobrecendo o solo e acabando gradativamente com espécies que hoje já são consideradas em extinção.

O próprio Cerrado se encarrega de alimentar o Gado, produzindo Capim chamado de Gordura que faz com que as vacas produzam um leite mais rico em gordura e vitaminas, pois além de ser um capim altamente energético para os animais, é hidratante e nutritivo do solo evitando assim seu ressecamento em épocas de grande estiagem..

PLANTAS MEDICINAIS EM EXTINÇÃO

ARNICA DO CAMPO
Chamada também de Arniquinha do Campo. Poderosa em contusões, esfoladuras, golpes traumatismo interno e externo. Cicatrizante eficaz, alivia dores, picadas de insetos e em uso interno moderadamente ajuda na recuperação de cirurgias. Erva ameaçadíssima.

CHAPÉU DE COURO NATIVO
Ervas de varzeas, tendo duas espécies: sendo uma pequena e outra grande. Considerada detergente do sangue,pois além de limpá-lo regenera glóbulos brancos e vermelhos para os rins e bexiga, melhor remédio não há, ajuda curar ácido úrico, congestão hepática, picadas de cobras e feridas crônicas. Regeneradora do corpo em geral. Erva ameaçadíssima, muito difícil de ser encontrada.

VELAME BRANCO
Usada nas manchas de pele, atua como poderoso depurativo do sangue, sífilis, gonorréia, feridas bravas, altamente diurética . Alivia o câncer de pele , podendo cicatrizar as chagas de tal moléstia em uso externo. Ameaçada.

SETE SANGRIAS
Erva cardiotonica ou seja tonifica os músculos e vasos do coração febrífuga, cura feridas , úlceras, febres maláricas e intermitentes , arteriosclerose e hipertensão arterial. No cerrado com duas espécies distintas e ameaçadas.

CAROBINHA
Poderosa na depuração do sangue a ponto de já ser usada em testes para remédios no combate a câncer e HIV. anti-séptica, cura reumatismo, doenças venéreas, disenteria amebiana e alivia febres. Espécie rara de ser achada.

FLORA E FAUNA

A Flora Brasileira, conjunto de espécies vegetais que compõe a cobertura do país, é muito diversificada em função das proporções continentais do Brasil.

A Caatinga apresenta uma vegetação com cactos, também conhecida como vegetação estacional decidual.

Quanto aos tipos de vegetação, encontramos no território brasileiro: a vegetação do tipo Savana, a Caatinga e Campanha Gaúcha, a Savana estépica, a Vegetação lenhosa oligotrófica dos pântanos e das acumulações arenosas, a Floresta ombrófila densa (Floresta Amazônica/Mata Atlântica), a Floresta ombrófila aberta, a Floresta ombrófila mista, a Floresta estacional semidecidual, a Floresta estacional decidual, e as áreas das formações pioneiras de influência marinha (Vegetação de Restinga e Manguezal).

A flora brasileira já cataloga mais de 55 mil espécies de plantas superiores e cerca de 10 mil briófitas, fungos e algas. A cada ano, cientistas adicionam dezenas de novas espécies à lista, fato que reafirma a tese de que a cura para muitas doenças pode estar nas plantas e flores das florestas brasileiras.

A fauna da Caatinga é bem diversificada, composta por répteis (principalmente por cobras e lagartos), roedores, insetos, aracnídeos, cachorro-do-mato, arara-azul(ameaçada de extinção), sapo-cururu, asa-branca, cutia, gambá, preá, entre outros animais.Como conseqüência desta degradação, algumas espécies já figuram na lista das espécies ameaçadas de extinção do IBAMA. Outras, como a aroeira e o umbuzeiro, já se encontram protegidas pela legislação florestal de serem usadas como fonte de energia, a fim de evitar a sua extinção. Quanto à fauna, os felinos (onças e gatos selvagens), os herbívoros de porte médio (veado catingueiro e capivara), as aves (ararinha azul, pombas de arribação) e abelhas nativas figuram entre os mais atingidos pela caça predatória e destruição do seu habitat natural.
Na vegetação as plantas são xerófilas, ou seja, adaptadas ao clima seco e á pouca quantidade de água. Algumas armazenam água, outras possuem raízes superficiais para captar o máximo de água da chuva. E há as que contam com recursos pra diminuir a transpiração, como espinhos e poucas folhas. A vegetação é formada por três estratos: O arbóreo, com árvores de 8 a 12 metros de altura; o arbustivo,com vegetação de 2 a 5 metros;e o herbáceo,abaixo de 2 metros.entre as espécies mais comuns estão a amburana ,o umbuzeiro e o mandacaru.algumas dessas plantas podem produzir cera,fibra,óleo vegetal e, principalmente, frutas.

4º A - Tarde



quarta-feira, 30 de maio de 2012

Pampas



3º B - NOTURNO

Restingas e Manguezais



A Baía de Guaratuba é o segundo maior sistema estuarino do litoral do estado do Paraná, sul do Brasil. Comunica-se com o Oceano Atlântico por uma abertura de aproximadamente 500 metros, e prolonga-se para dentro do continente por cerca de 15 quilômetros. Sua vegetação é própria de regiões de mangue, e a profundidade da lâmina d'água, em alguns poços, alcança a 6 metros. A salinidade da água de fundo apresenta variação sazonal, atingindo valores mais altos no inverno e mais baixos no verão (respectivamente 37 e 3%0), enquanto a temperatura, por sua vez, pode ultrapassar 28°C e baixar a pelo menos 15°C, conforme a estação. Artigos inventariando a fauna ética da Baía de Guaratuba são ainda incipientes. Afora uma listagem elaborada por JAKOBI & SOUZA (1968), numa abordagem sócio-pesqueira abrangente para todo o litoral do Paraná, os demais trabalhos tem caráter essencialmente autoecológico. Assim, considerando a importância da Baía para as pescas esportiva e artesanal, e objetivando subsidiar ações de investigação e legislação pesqueiras, apresentam-se a seguir os resultados de um levantamento sobre as espécies de peixes ocorrentes na área de manguezal e adjacências.


Mangue de Guaratuba ! Nossa Beleza Natural


Solos de mangue



Solos de mangue, são extremamente argilosos de origens sedimentares e a vegetação existente
é muito diferente das normais, varias espécies se desenvolvem lá especialmente o caranguejo. 
 
Raízes

Essas são mais algumas raízes existentes nos manguezais.
Raízes aéreas



Essas são as raízes aéreas, pelo nome já da para perceber que
elas seriam diferentes.

Desmatamento no mangue 


Aqui podemos ver que o desmatamento também atinge o mangue, e em Guaratuba essa preocupação nós não temos. Mas achamos que se continuar assim, vamos perder o que temos de mais belo. Nosso Mangue.

Poluição do Mangue


Ai a gente já pode ver a poluição do mangue que deveria ser algo mais comentado, pois é algo muito grave que vem acontecendo no mangue de Guaratuba e as providencias já deveriam ser tomadas !


1º A - MANHÃ



 

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Mata Atlântica


Localização

A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.
    Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil.

Extensão Territorial


                                                 
• Cerca de 102.012 km², sendo que a área original era de 1.315.460 km²

Fauna



Rica em diversidade de espécies, a Mata Atlântica  está entre as cinco regiões do mundo com maior número de espécies endêmicas.
Os animais podem ser considerados generalistas ou especialistas.
Os generalistas apresentam hábitos alimentares variados, alta taxa decrescimento e dispersão; vivem em áreas de vegetação aberta e secundária, tolerantes e capazes de aproveitar diferentes recursos oferecidos pelo meio ambiente.
Os animais especialistas são mais exigentes em relação aos habitats nos quais vivem, com dieta específica, uma alteração no meio ambiente exige dos animais especialistas a procura de novos habitats.

                           
            
Grupos da Mata Atlântica :

Mamíferos – A Mata Atlântica possui cerca de 250 espécies de mamíferos, das quais 55 são endêmicas. Os mamíferos são os que mais sofrem com o desmatamento.
Aves – Possui cerca de 1020 espécies de aves, sendo 188 espécies endêmicas e 104 ameaçadas de extinção em virtude da destruição dos habitats, da caça predatória e do comércio ilegal, entre as mais ameaçadas estão as aves de rapina.
Anfíbios – Apresentam formas de reprodução estrategicamente diversificada. Na Mata Atlântica há cerca de 370 espécies de anfíbios, sendo 90 endêmicas.
Répteis – O jacaré-do-papo-amarelo é uma das espécies endêmicas da Mata Atlântica, que possui 150 espécies de répteis, das quais 43 também são encontradas na Amazônia.
Peixes – A Mata Atlântica possui cerca de 350 espécies de peixes, sendo 113 endêmicas. O endemismo é justificado pelo isolamento da área em relação das demais bacias hidrográficas.

Flora

                          É o conjunto de espécies vegetais (plantas, árvores, etc)
   
A Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em biodiversidade de plantas no Planeta, sendo constada mais de 450 espécies no Sul da Bahia, perto de Una. Entretanto, tal diversidade e grau de endemismo varia, já que ela não se constitui em uma formação vegetal homogênea, com variações na riqueza de espécies devido a fatores como latitude, altitude, precipitação e solo. Alguns grupos de plantas como a tribo Olyreae (Poaceae), possuem uma grande porcentagem de espécies no bioma da Mata Atlântica.

Exemplos da Flora da Mata Atlântica: pau-brasil, bromélias, palmito-juçara, quaresmeira, begônias, citronela, salvia, acácia, passiflora.

Plantas medicinais

O uso de remédios caseiros é uma tradição secular. Chás, xaropes e emplastros, comumente receitados por curandeiros, pagés, xamãs e sacerdotes nas antigas culturas, têm resistido à passagem do tempo e ao advento dos grandes laboratórios. Hoje, a cada ano, novas propriedades curativas das plantas são descobertas ou confirmadas e a Mata Atlântica, por sua diversidade de espécies, é fonte de pesquisas constantes da farmacologia.

Plantas e suas funções
Arnica - desinflamatória
Aroeira (pimenta rosa) - digestiva, cicatrizante
Avenca - expectorante
Cidrão - digestivo, anti-espasmódico
Eucalipto - balsâmico, expectorante
Laranjeira - calmante
Mamona - purgante
Milho - diurético
Pinho - diurético, expectorante
Sabugueiro - depurativo, corta a tosse
Tanchagem - cicatrizante

Principais tribos indígenas


Guarani: vivem atualmente em cinco países: Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia. No Brasil, sua população é de aproximadamente 40 mil índios, em dezenas de aldeias espalhadas por mais de 100 municípios de dez estados brasileiros. São subdivididos em três grupos lingüísticos: Nhandeva, Kayowa e Mbya.
Tremembé: Localiza-se no sul do maranhão ao norte do Ceará entre os dois territórios potiguares , era cerca de 20 mil.
Tabajara: Localiza-se entre a foz do rio Paraíba e a ilha de Itamaracá, eram cerca de 40 mil.
Caeté: localiza-se desde a ilha de Itamaracá até as margens do rio São Francisco, eram cerca de 75 mil
Tupinambá: localiza-se na margem do rio são Francisco ate Rencovo baiano, eram cerca de 100 mil.
Aimoré: Localiza-se ao sul da Bahia ao norte do espírito santo, eram cerca de 85 mil
• Temiminó: localiza-se na ilha do governador e ao sul do espírito santo, eram 8 mil na ilha e 10 mil no espírito santo.
Goitacá: localiza-se na foz do rio Paraíba, eram cerca de 12 mil.
Tamoio: localiza-se na baia de Guanabara, eram cerca de 70 mil.
Carijó: localiza-se desde Cananéia (SP) ate a lagoa dos patos (RS), eram cerca de 100 mil.

Problemas enfrentados por elas

As tribos indígenas enfrentam muitos problemas, como:

• Discriminação, violência, pobreza e pouco acesso a serviços básicos, invasão de territórios dos homens brancos, garimpeiros, madeireiros nas suas terras.

Herança indígena

Alguns exemplos da herança indígena:

•Alimentos: Mandioca, milho, guaraná, palmito, pamonha, canjica, tapioca, beiju, manuê,
• Objetos: Redes, jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca...
• Vocabulário: talvez a grande contribuição, pois muitas palavras indígenas foram incorporadas: Pernambuco, Paraná, carioca, Curitiba, Piauí, caju, jacaré, abacaxi, tatu, jaguar (sim, o famoso carro ingles tem nome indígena), etc....
• Técnicas: Trabalho com cerâmica, preparo da farinha...até o parto de cócoras...etc.
• Hábitos: Uso do tabaco, banho diário, etc.

4º A - MANHÃ

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Floresta Amazônica

O que esta sendo feito para preservação e conservação da Amazônia
 
As Áreas de Preservação Permanente (APP) são áreas nas quais, por imposição da lei, a vegetação deve ser mantida intacta, no sentido de garantir a preservação dos recursos hídricos, da estabilidade geológica e da biodiversidade, assim como o bem-estar das populações humanas.
O ministro do meio ambiente anunciou medidas para deter o desmatamento, entre elas a suspensão de créditos públicos e privados para empresas que não estejam em dia com a licença ambiental.
Outra medida e afixação de preços mínimos para produtos derivados da madeira.
Aumentara o numero de agentes destinados à vigilância da floresta e á preservação de incêndios. Conservar os terrenos os povos indígenas da Amazônia e iniciar um programa de apoio social aos índios.
A preservação da Amazônia é fundamental para a permanência da vida na terra, sem as florestas e o ambiente não sobreviveríamos. Mas para que esse quadro mundial mude primeiro necessitamos começar aqui, aí, em nossas casas. As autoridades devem aumentar a fiscalização e criar leis mais sevaras contra quem promove a destruição deste bem. Preserve o meio ambiente, preserve a Amazônia, sua vida e a natureza agradecem.
O Programa ARPA visa proteger 500 mil km2 (ou 50 milhões de hectares) representativos das 23 ecos regiões do bioma Amazônia, incluindo os vários tipos de paisagens e recursos genéticos, bem como a diversidade das comunidades locais que se beneficiarão do Programa. Planejado para ter uma duração de 10 anos, o Programa ARPA - Áreas Protegidas da Amazônia foi lançado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, durante a RIO+10 em Johanesburgo.
O objetivo de longo prazo do Programa ARPA é o de alcançar 500 mil km2 e tem um custo estimado em quase US$ 400 milhões a serem aplicados nos próximos 10 anos. Os parceiros assinaram uma declaração conjunta que expressa seu firme apoio aos objetivos de curto e longo prazo do ARPA e garante US$ 81,5 milhões para a Fase I, com duração de 4 anos. O Governo Brasileiro entra com US$ 18,1 milhões. Outros US$ 30 milhões já foram aprovados pelo GEF; o WWF-Brasil anunciou US$ 16,5 milhões, a agência bilateral alemã Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) US$ 14,4 milhões, e US$ 2,5 milhões de outros doadores. Tanto o Banco Mundial quanto o WWF se comprometeram, ainda, a captar outros US$ 70 milhões cada um para ajudar a custear os objetivos de longo prazo do Programa.

Principais tribos indígenas da Amazônia.

Mesmo sofrendo algumas modificações algumas tribos ainda conservam seus costumes. As tribos que ainda podemos encontrar no Brasil, são a Guarani, Ticuna, Caingangue, Macuxi e Terena.

Guarani
As tribos guaranis brasileiras dividem-se em três grupos, sendo estes caiová, ñandeva e mbya. Mesmo possuindo costumes comuns das tribos guaranis, estes possuem dialetos particulares e também peculiaridades próprias, como por exemplo, a bigamia.
Ticuna
Os Ticunas vivem não só no Brasil, como também na Colômbia e Peru. Os mesmos são agrupados em dois grupos, tais grupos designados como clã com nome de ave e clã com nome de plantas e animais terrestres. A linguagem dos ticunas e fonal, sendo assim possuindo sentindo de acordo com a entoação da palavra.
Caingangue
Nas tribos Caingangues quando um homem e uma mulher se casam, estes vão morar juntamente com o pai da noiva. Além disso, a comunidade elege um cacique de forma democrática, para que este venha ser a autoridade suprema na tribo.
Macuxi
Como esta tribo vive em uma região onde os períodos de seca e chuvas duram muito tempo os mesmo se organizam da seguinte maneira. Durante a seca estes procuram caçar a maior quantidade possível de alimento, coletar, madeira, argila, pescar, criar gado entre outros métodos. Durante o período de chuvas estes se separam em pequenos grupos e vivem dos alimentos coletados e cultivados.
Terena
Diferente dos caingangues, os terenas quando se casam vão morar juntamente com o pai do noivo. Além disso, os terenas possuem o costume de deixar a tribo devido à superpopulação e ir viver no meio da urbanização em busca de empregos.
Devido o extermínio dos nativos a desnutrição e surtos de epidemias de varíola e sarampo a população indígena foi diminuindo. De 1900 a 1957, a população indígena no Brasil decaiu de mais de um milhão para menos de 200.000. A escravidão pela qual os índios sofreram destruiu completamente o sofisticado modo de vida indígena.

Hoje, os índios vivem no silêncio, esquecidos, vitimas de uma escravidão que os matou. Em 1988 o Brasil reconheceu os direitos dos índios. As tradições da figura do Cacique e do Pajé, ainda sobrevivem, assim como o toré ainda é dançado em todas as comunidades. O índio teve grande influência na formação étnica, na cultura, nos costumes e na língua.  
Os principais problemas enfrentados por pelos índios nos dias de hoje são os massacres, etnocídio, grilagem de suas terras, desleixos na assistência de recursos, narcotráfico, vícios (inclusive com drogas), assistencialismo e paternalismo que esta levando o índio a miséria. Em Pernambuco, por exemplo, os principais problemas são os conflitos entre facções rivais da tribo Xucuru, a influencia do trafico de drogas e a invasão de terras.


2º A - MANHÃ

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Mata Atlântica

Curiosidades Mata Atlantica

-Alguns povos indigenas ainda habitam a regiao da Mata Atlantica. Entre eles, podemos destacar: Kaiagang, Terena, Potiguara, Kadiweu, Pataxo, Wassu, Krenak, Guarani, Kaiowa e Tupiniquim.
- E comemorado em 27 de maio o dia da Mata Atlântica.
- A mata atlântica é a segunda maior floresta brasileira, em  extenção

 

 

 2º A - TARDE

Pantanal



Introdução
Um dos ecossistemas mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai (norte) e Bolívia (leste). Ao todo são aproximadamente 228 mil quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
Aspectos Geográficos
O Pantanal é formado por uma planície e está situado na Bacia Hidrográfica do Alto Paraguai. Recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus afluentes, que alagam a região formando extensas áreas alagadiças (pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. A época de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os meses de novembro a abril.
O clima do Pantanal é úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio na época do inverno.
Fauna do Pantanal: vida animal
O ecossistema do Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Podemos encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés, capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas, onça-pintada, macaco-prego,veado-campeiro, lobo-guará, cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos, cágados, jabutis, cobras (jibóia e sucuri) e pássaros (tucanos, jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Além destes citados, que são os mais conhecidos, vivem no Pantanal muitas outras espécies de animais.
Flora do Pantanal
Assim como ocorre com a vida animal, o Pantanal possui uma extensa variedade de árvores, plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nesta região, podemos encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano.
Nas planícies (região que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos encontrar árvores de grande porte.
As principais árvores do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.
Economia do Pantanal
Uma das principais atividades econômicas do Pantanal é a pecuária. Nas regiões de planícies, cobertas por formação vegetal de gramíneas (alimentação para o gado), estão estabelecidas diversas fazendas de gado. Há também a atividade da pesca, uma vez que é grande a quantidade de rios e de peixes na região pantaneira.
O turismo também tem se desenvolvido muito na regiao.Atraido pelas belezas do Pantanal, turistas brasileiros e estrangeiros tem comparecido cada vez mais, gerando renda e empregos no Pantanal. A região é muito bem servida em hotéis, pousadas e outros serviços turísticos.
Curiosidades:
- Animais do Pantanal em risco de extinção: cervo-do-pantanal, tuiuiú e capivara.
- Você sabia que a maior planície inundável do mundo é o pantanal matogrossense?  Tuiuiú (jaburu): uma ave típica do Pantanal
 Rio Paraguai: um dos mais importantes do Pantanal

Fotos 

 



2º A - NOTURNO



quarta-feira, 16 de maio de 2012

Restinga

"No Brasil, chama-se restinga um terreno arenoso e salino, próximo ao mar e coberto de plantas herbáceas características. Ou ainda, de acordo com a resolução 07 de 23 de julho de 1996 da CONAMA, "entende-se por vegetação de restinga o conjunto das comunidades vegetais, fisionomicamente distintas, sob influência marinha e fluvio-marinha. Estas comunidades, distribuídas em mosaico, ocorrem em áreas de grande diversidade ecológica sendo consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do solo que do clima"."

Restinga é sinônimo de recife.















*  Subdivisão
Consideramos, aqui, as características do litoral sudeste do Brasil, pois, segundo Suguio & Martin (1987) a costa brasileira pode ser dividida com base em critérios oceanográficos, climáticos.

Vegetação de praias e dunas

Exemplo de vegetação da restinga Área sujeita à influência de fatores ambientais, como marés, ventos, chuvas e ondas, o que faz com que seja uma região dinâmica. Parte da vegetação é considerada pioneira, colonizando espaços abertos em outras áreas, iniciando o processo de sucessão. É uma região de baixa diversidade de espécies e poucos indicadores de dominância entre as espécies, ou seja, possuem distribuição homogênea.
O substrato das praias é formado por areia de origem marinha e conchas. A granulometria e o tipo de mineral predominante variam ao longo da costa. O substrato é periodicamente inundado pela maré, o que limita o desenvolvimento de certos tipos de plantas e a ocorrência de certos grupos de animais. O solo das dunas é arenoso e seco, sofrendo ação dos ventos que remodelam-no constantemente. Pode receber borrifos das ondas, mas raramente se torna úmido.

Quanto à vegetação, se traçarmos um transecto da região entre marés em direção às dunas, encontraremos no início, apenas algas e fungos microscópicos, em seguida plantas com estolões e rizomas que podem formar touceiras e raramente algum arbusto. O estrato herbáceo ocorre somente nas dunas e o arbustivo varia entre 1 e 1,5 m de altura com diâmetro máximo de 3 cm. As epífitas ocorrem no estrato arbustivo, são elas: bromélias, fungos, líquens, musgos e orquídeas.



Espécies vegetais comuns: Blutaparon portulacoides, Ipomoea imperati, Ipomoea pés caprae , pinheirinho de praia (Polygala cyparissias), gramíneas (Spartina spp.), açariçoba (Hydrocotile sp.) e algumas cactáceas (Cereus peruvianus, Opuntia monoacanhta), entre outras.

A região entre marés possui importância para alguns grupos de aves migratórias originárias do Norte ou Sul do globo, pois que utilizam esta área para descanso e alimentação (p.ex. pinguins, gaivotão, maçarico). Para tartarugas marinhas (careta, verde) funcionam como área de reprodução (desova). Muitos mamíferos marinhos utilizam as praias para descanso, alimentação e acasalamento (elefante marinho, lobo marinho).A fauna permanente é composta principalmente por invertebrados, como moluscos e vermes cavadores (componentes da infauna).

As dunas funcionam como área de descanso e alimentação e rota migratória para alguns falcões (peregrino) e águias, maçaricos, entre muitas outras aves. Em áreas alteradas, as aves migratórias desaparecem e surgem as oportunistas (coruja-buraqueira, anu branco, gavião carrapateiro).

Vegetação entre cordões arenosos




Esta vegetação pode ser subdividida em três regiões:
*  Escrube

*  Floresta baixa de restinga

Estratos arbustivo e arbóreo predominantes, com dossel aberto. As árvores possuem, em média 3 à 10 m de altura, com diâmetro entre 5 e 10 cm, podendo ocorrer árvores emergentes de até 15 m de altura. Nesta região, ocorre grande variedade e quantidade de epífitas representadas também por bromélias, orquídeas e liquens. Trepadeiras são raras, um exemplo é o cará (Dioscorea spp.).

Composta por substrato arenoso seco de origem predominantemente marinha, esta floresta forma uma trama superficial de raízes que abriga uma camada fina de serrapilheira com muitas folhas ainda não decompostas.

Os animais utilizam esta área como local para pouso, no caso das aves, alimentação, reprodução, dormitório e rota migratória. Entre eles temos a saíra peruviana e o papa-mosca de restinga, ambos endêmicos.

Vegetação arbustiva, com ramos predominantemente retorcidos, formando moitas, intercaladas com espaços abertos ou em aglomerados contínuos com plantas de até 3m de altura. Poucas plantas epífitas, representadas por liquens, samambaias, bromélias e orquídeas. Trepadeiras ocorrem com mais abundância e diversidade e o estrato herbáceo também é frequente.

O solo é arenoso de origem marinha e seco, podendo acumular água da chuva em determinadas épocas do ano. Possui uma camada fina de serra pilheira, aumentada em volta das moitas formadas por arbustos e herbáceas

As espécies vegetais mais comuns são: Dalbergia ecastophyllum, orelha de onça (Tibouchina clavata), erva baleeira (Cordia curassavica) pitanga (Eugenia uniflora), orquídeas terrestres (Epidendrum fulgens , Catasetum trulla), bromeliáceas terrestres (Nidularium innocentii , Quesnelia arvensis), samambaia de buquê (Rumohra adiantiforma), entre outras.

Os animais que se utilizam desta área são, principalmente, aves migratórias e residentes, como saíras, tucanos, arapongas, bem-te-vis, macucos e jacus.

*  Floresta alta de restinga
Vegetação predominantemente arbórea, com dossel fechado e árvores de 10 à 15 m de altura, com diâmetro aproximado de 12 à 25 cm, podendo existir plantas com até 40 m de altura e 40 cm de diâmetro. Alta diversidade e quantidade de epífitas e trepadeiras. O subosque é composto por plantas jovens do estrato arbóreo e arbustos.

O solo é arenoso de origem predominantemente marinha, ocorrendo às vezes mistura de areia e argila (material proveniente do continente), com uma espessa camada de serrapilheira e húmus, desenvolvendo um pH ácido, em torno de 3. Algumas regiões sofrem inundações.

Fauna composta por animais residentes e migratórios, sendo que muitos visitam esta área para alguma atividade (alimentação, nidificação, etc), porém são provenientes das áreas de encosta ou de transição. Aves: papagaio-da-cara-roxa, jaó do litoral, saracura-três-pontes; mamíferos: mico-leão-caiçara, queixada, bugio e mono-carvoeiro.

Vegetação associada à depressões
Esta vegetação é característica de região entre cordões arenosos e áreas formadas à partir do assoreamento de áreas úmidas (lagoas, braços de rio, afloramentos do lençol freático, etc). Pode ser subdividida nos seguintes tipos:

Vegetação entre cordões arenosos
Fisionomia herbáceo-arbustiva, com plantas atingindo até 1,5m de altura. Baixa diversidade de espécies, não apresenta exemplares de trepadeiras e epífitas. Entre as plantas mais comuns estão o Lycopodium spp., algumas gramíneas, ciperáceas, o botão de ouro (Xyris spp.), Tibouchina clavata e Drosera villosa.

Possui importância para os animais como local de reprodução de aves aquáticas (guará, quero-quero, irerê, pato-do-mato e saracura), além da lontra e do jacaré de papo amarelo.

*  Floresta de transição restinga - mata de encosta
Ocorrem na planície, diretamente ligadas às formações descritas anteriormente, mas também associadas à floresta ombrófila densa de encosta. O solo é seco,formado por deposição de areia, avançando sobre o substrato de origem continental, bastante argiloso devido ao contato com a mata de encosta, com camada espessa de húmus e serrapilheira.

Vegetação arbórea predominantemente, com dossel a uma altura de 12 à 18m, com emergentes de mais de 20m. É composta também pelo estrato arbustivo e herbáceo. Epífitas em abundância e grande variedade, quantidade média de trepadeiras.

Vegetação característica: juçara (Euterpe edulis), carne de vaca (Roupalla spp.), bico de pato (Machaerium spp.), guaricanga (Geonoma spp.), Ocotea spp., Nectandra spp., jequitibá-rosa (Cariniana estrelensis)

Os animais que ocorrem com mais freqüência são: papagaio-da-cara-roxa, saracura-três-potes, mico leão caiçara, queixada, mono-carvoeiro, bugio, jaguatirica, onça parda, onça pintada, gato do mato e gato maracajá.


*  Geomorfologia da Restinga

O conceito de restingas pode variar dependendo do aspecto considerado. O termo pode ser usado com sentido náutico (Caldas Aulete, 1980), significando um banco de areia ou pedra em alto mar, constituindo um obstáculo à navegação, ou com conotação geomorfológica, onde, restinga refere-se a vários tipos de depósitos arenosos costeiros, de origem bastante variada como, por exemplo, cristas praiais, praias barreiras, barras, esporões e tômbulos (Suguio & Martin, 1990). A formação destes depósitos arenosos é de origem quaternária e, através de diversas pesquisas realizadas no litoral Sul e Sudeste do Brasil, tornou-se clara a compreensão das características geomorfológicas de amplas áreas de sedimentação. Seus solos são chamados de Neossolos Quartzarênicos (EMBRAPA, 2007)


 

Proteção legal
Para conter a degradação de restingas, garantindo, especialmente, que estas possam continuar exercendo sua importante função ambiental de fixadoras de dunas e estabilizadoras de manguezais, o Código Florestal brasileiro (Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965) enquadra as restingas como Áreas de Preservação Permanente - APP, não podendo as mesmas serem devastadas, conforme seu art.2º, alínea "f". A Resolução Conama 303, de 20 de março de 2002, que dispõe sobre parâmetros, definições e limites de APP, estabelece que constitui APP a área situada nas restingas: em faixa mínima de 300 m, medidos a partir da linha de preamar máxima; ou em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues
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1º A - MANHÃ