sexta-feira, 22 de junho de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
Restingas e Manguezais
A
Baía de Guaratuba é o segundo maior sistema estuarino do litoral
do estado do Paraná, sul do Brasil. Comunica-se com o
Oceano Atlântico por uma abertura de aproximadamente 500
metros, e prolonga-se para dentro do continente por cerca de 15
quilômetros. Sua vegetação é própria de regiões de mangue, e a
profundidade da lâmina d'água, em alguns poços, alcança a 6
metros. A salinidade da água de fundo apresenta variação
sazonal, atingindo valores mais altos no inverno e mais baixos
no verão (respectivamente 37 e 3%0), enquanto a temperatura,
por sua vez, pode ultrapassar 28°C e baixar a pelo menos
15°C, conforme a estação. Artigos inventariando a fauna ética
da Baía de Guaratuba são ainda incipientes. Afora uma listagem
elaborada por JAKOBI & SOUZA (1968), numa abordagem
sócio-pesqueira abrangente para todo o litoral do Paraná, os demais
trabalhos tem caráter essencialmente autoecológico. Assim,
considerando a importância da Baía para as pescas esportiva e
artesanal, e objetivando subsidiar ações de investigação e
legislação pesqueiras, apresentam-se a seguir os resultados de um
levantamento sobre as espécies de peixes ocorrentes na área de
manguezal e adjacências.
Mangue de Guaratuba ! Nossa Beleza Natural
Solos
de mangue
Solos
de mangue, são extremamente argilosos de origens sedimentares e a
vegetação existente
é muito diferente das normais, varias espécies se desenvolvem lá especialmente o caranguejo.
é muito diferente das normais, varias espécies se desenvolvem lá especialmente o caranguejo.
Raízes
Essas
são mais algumas raízes existentes nos manguezais.
Raízes
aéreas
Essas
são as raízes aéreas, pelo nome já da para perceber que
elas seriam diferentes.
elas seriam diferentes.
Desmatamento
no mangue
Aqui
podemos ver que o desmatamento também atinge o mangue, e em
Guaratuba essa preocupação nós não temos. Mas achamos que se
continuar assim, vamos perder o que temos de mais belo. Nosso Mangue.
Poluição
do Mangue
Ai
a gente já pode ver a poluição do mangue que deveria ser algo mais
comentado, pois é algo muito grave que vem acontecendo no mangue de
Guaratuba e as providencias já deveriam ser tomadas !
1º A - MANHÃ
sexta-feira, 25 de maio de 2012
Mata Atlântica
Localização
A mata atlântica originalmente percorria o litoral brasileiro de ponta a ponta. Estendia-se do Rio Grande do Norte ao Rio Grande do Sul, e ocupava uma área de 1,3 milhão de quilômetros quadrados. Tratava-se da segunda maior floresta tropical úmida do Brasil, só comparável à Floresta Amazônica.
Atualmente da segunda maior floresta brasileira restam apenas cerca de 5 % de sua extensão original. Em alguns lugares como no Rio Grande do Norte, nem vestígios. Hoje a maioria da área litorânea que era coberta pela Mata Atlântica é ocupada por grandes cidades, pastos e agricultura. Porém, ainda restam manchas da floresta na Serra do Mar e na Serra da Mantiqueira, no sudeste do Brasil.
Extensão Territorial
• Cerca de 102.012 km², sendo que a área original era de 1.315.460 km²
Fauna
Rica em diversidade de espécies, a Mata Atlântica está entre as cinco regiões do mundo com maior número de espécies endêmicas.
Os animais podem ser considerados generalistas ou especialistas.
Os generalistas apresentam hábitos alimentares variados, alta taxa decrescimento e dispersão; vivem em áreas de vegetação aberta e secundária, tolerantes e capazes de aproveitar diferentes recursos oferecidos pelo meio ambiente.
Os animais especialistas são mais exigentes em relação aos habitats nos quais vivem, com dieta específica, uma alteração no meio ambiente exige dos animais especialistas a procura de novos habitats.
• Grupos da Mata Atlântica :
Mamíferos – A Mata Atlântica possui cerca de 250 espécies de mamíferos, das quais 55 são endêmicas. Os mamíferos são os que mais sofrem com o desmatamento.
Aves – Possui cerca de 1020 espécies de aves, sendo 188 espécies endêmicas e 104 ameaçadas de extinção em virtude da destruição dos habitats, da caça predatória e do comércio ilegal, entre as mais ameaçadas estão as aves de rapina.
Anfíbios – Apresentam formas de reprodução estrategicamente diversificada. Na Mata Atlântica há cerca de 370 espécies de anfíbios, sendo 90 endêmicas.
Répteis – O jacaré-do-papo-amarelo é uma das espécies endêmicas da Mata Atlântica, que possui 150 espécies de répteis, das quais 43 também são encontradas na Amazônia.
Peixes – A Mata Atlântica possui cerca de 350 espécies de peixes, sendo 113 endêmicas. O endemismo é justificado pelo isolamento da área em relação das demais bacias hidrográficas.
Flora
É o conjunto de espécies vegetais (plantas, árvores, etc)
A Mata Atlântica é uma das florestas mais ricas em biodiversidade de plantas no Planeta, sendo constada mais de 450 espécies no Sul da Bahia, perto de Una. Entretanto, tal diversidade e grau de endemismo varia, já que ela não se constitui em uma formação vegetal homogênea, com variações na riqueza de espécies devido a fatores como latitude, altitude, precipitação e solo. Alguns grupos de plantas como a tribo Olyreae (Poaceae), possuem uma grande porcentagem de espécies no bioma da Mata Atlântica.
Exemplos da Flora da Mata Atlântica: pau-brasil, bromélias, palmito-juçara, quaresmeira, begônias, citronela, salvia, acácia, passiflora.
Plantas medicinais
O uso de remédios caseiros é uma tradição secular. Chás, xaropes e emplastros, comumente receitados por curandeiros, pagés, xamãs e sacerdotes nas antigas culturas, têm resistido à passagem do tempo e ao advento dos grandes laboratórios. Hoje, a cada ano, novas propriedades curativas das plantas são descobertas ou confirmadas e a Mata Atlântica, por sua diversidade de espécies, é fonte de pesquisas constantes da farmacologia.
Plantas e suas funções
Arnica - desinflamatória
Aroeira (pimenta rosa) - digestiva, cicatrizante
Avenca - expectorante
Cidrão - digestivo, anti-espasmódico
Eucalipto - balsâmico, expectorante
Laranjeira - calmante
Mamona - purgante
Milho - diurético
Pinho - diurético, expectorante
Sabugueiro - depurativo, corta a tosse
Tanchagem - cicatrizante
Principais tribos indígenas
• Guarani: vivem atualmente em cinco países: Brasil, Paraguai, Argentina, Uruguai e Bolívia. No Brasil, sua população é de aproximadamente 40 mil índios, em dezenas de aldeias espalhadas por mais de 100 municípios de dez estados brasileiros. São subdivididos em três grupos lingüísticos: Nhandeva, Kayowa e Mbya.
• Tremembé: Localiza-se no sul do maranhão ao norte do Ceará entre os dois territórios potiguares , era cerca de 20 mil.
• Tabajara: Localiza-se entre a foz do rio Paraíba e a ilha de Itamaracá, eram cerca de 40 mil.
• Caeté: localiza-se desde a ilha de Itamaracá até as margens do rio São Francisco, eram cerca de 75 mil
• Tupinambá: localiza-se na margem do rio são Francisco ate Rencovo baiano, eram cerca de 100 mil.
• Aimoré: Localiza-se ao sul da Bahia ao norte do espírito santo, eram cerca de 85 mil
• Temiminó: localiza-se na ilha do governador e ao sul do espírito santo, eram 8 mil na ilha e 10 mil no espírito santo.
• Goitacá: localiza-se na foz do rio Paraíba, eram cerca de 12 mil.
• Tamoio: localiza-se na baia de Guanabara, eram cerca de 70 mil.
• Carijó: localiza-se desde Cananéia (SP) ate a lagoa dos patos (RS), eram cerca de 100 mil.
Problemas enfrentados por elas
As tribos indígenas enfrentam muitos problemas, como:
• Discriminação, violência, pobreza e pouco acesso a serviços básicos, invasão de territórios dos homens brancos, garimpeiros, madeireiros nas suas terras.
Herança indígena
Alguns exemplos da herança indígena:
•Alimentos: Mandioca, milho, guaraná, palmito, pamonha, canjica, tapioca, beiju, manuê,
• Objetos: Redes, jangadas, canoa, armadilhas de caça e pesca...
• Vocabulário: talvez a grande contribuição, pois muitas palavras indígenas foram incorporadas: Pernambuco, Paraná, carioca, Curitiba, Piauí, caju, jacaré, abacaxi, tatu, jaguar (sim, o famoso carro ingles tem nome indígena), etc....
• Técnicas: Trabalho com cerâmica, preparo da farinha...até o parto de cócoras...etc.
• Hábitos: Uso do tabaco, banho diário, etc.
quarta-feira, 23 de maio de 2012
Floresta Amazônica
O que esta sendo feito para preservação e conservação da Amazônia
As Áreas de Preservação Permanente (APP) são áreas nas quais, por imposição da lei, a vegetação deve ser mantida intacta, no sentido de garantir a preservação dos recursos hídricos, da estabilidade geológica e da biodiversidade, assim como o bem-estar das populações humanas.
O ministro do meio ambiente anunciou medidas para deter o desmatamento, entre elas a suspensão de créditos públicos e privados para empresas que não estejam em dia com a licença ambiental.
Outra medida e afixação de preços mínimos para produtos derivados da madeira.
Aumentara o numero de agentes destinados à vigilância da floresta e á preservação de incêndios. Conservar os terrenos os povos indígenas da Amazônia e iniciar um programa de apoio social aos índios.
A preservação da Amazônia é fundamental para a permanência da vida na terra, sem as florestas e o ambiente não sobreviveríamos. Mas para que esse quadro mundial mude primeiro necessitamos começar aqui, aí, em nossas casas. As autoridades devem aumentar a fiscalização e criar leis mais sevaras contra quem promove a destruição deste bem. Preserve o meio ambiente, preserve a Amazônia, sua vida e a natureza agradecem.
O Programa ARPA visa proteger 500 mil km2 (ou 50 milhões de hectares) representativos das 23 ecos regiões do bioma Amazônia, incluindo os vários tipos de paisagens e recursos genéticos, bem como a diversidade das comunidades locais que se beneficiarão do Programa. Planejado para ter uma duração de 10 anos, o Programa ARPA - Áreas Protegidas da Amazônia foi lançado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, durante a RIO+10 em Johanesburgo.
O objetivo de longo prazo do Programa ARPA é o de alcançar 500 mil km2 e tem um custo estimado em quase US$ 400 milhões a serem aplicados nos próximos 10 anos. Os parceiros assinaram uma declaração conjunta que expressa seu firme apoio aos objetivos de curto e longo prazo do ARPA e garante US$ 81,5 milhões para a Fase I, com duração de 4 anos. O Governo Brasileiro entra com US$ 18,1 milhões. Outros US$ 30 milhões já foram aprovados pelo GEF; o WWF-Brasil anunciou US$ 16,5 milhões, a agência bilateral alemã Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) US$ 14,4 milhões, e US$ 2,5 milhões de outros doadores. Tanto o Banco Mundial quanto o WWF se comprometeram, ainda, a captar outros US$ 70 milhões cada um para ajudar a custear os objetivos de longo prazo do Programa.
Principais tribos indígenas da Amazônia.
Mesmo sofrendo algumas modificações algumas tribos ainda conservam seus costumes. As tribos que ainda podemos encontrar no Brasil, são a Guarani, Ticuna, Caingangue, Macuxi e Terena.
Guarani
As tribos guaranis brasileiras dividem-se em três grupos, sendo estes caiová, ñandeva e mbya. Mesmo possuindo costumes comuns das tribos guaranis, estes possuem dialetos particulares e também peculiaridades próprias, como por exemplo, a bigamia.
Ticuna
Os Ticunas vivem não só no Brasil, como também na Colômbia e Peru. Os mesmos são agrupados em dois grupos, tais grupos designados como clã com nome de ave e clã com nome de plantas e animais terrestres. A linguagem dos ticunas e fonal, sendo assim possuindo sentindo de acordo com a entoação da palavra.
Caingangue
Nas tribos Caingangues quando um homem e uma mulher se casam, estes vão morar juntamente com o pai da noiva. Além disso, a comunidade elege um cacique de forma democrática, para que este venha ser a autoridade suprema na tribo.
Macuxi
Como esta tribo vive em uma região onde os períodos de seca e chuvas duram muito tempo os mesmo se organizam da seguinte maneira. Durante a seca estes procuram caçar a maior quantidade possível de alimento, coletar, madeira, argila, pescar, criar gado entre outros métodos. Durante o período de chuvas estes se separam em pequenos grupos e vivem dos alimentos coletados e cultivados.
Terena
Diferente dos caingangues, os terenas quando se casam vão morar juntamente com o pai do noivo. Além disso, os terenas possuem o costume de deixar a tribo devido à superpopulação e ir viver no meio da urbanização em busca de empregos.
Devido o extermínio dos nativos a desnutrição e surtos de epidemias de varíola e sarampo a população indígena foi diminuindo. De 1900 a 1957, a população indígena no Brasil decaiu de mais de um milhão para menos de 200.000. A escravidão pela qual os índios sofreram destruiu completamente o sofisticado modo de vida indígena.
Hoje, os índios vivem no silêncio, esquecidos, vitimas de uma escravidão que os matou. Em 1988 o Brasil reconheceu os direitos dos índios. As tradições da figura do Cacique e do Pajé, ainda sobrevivem, assim como o toré ainda é dançado em todas as comunidades. O índio teve grande influência na formação étnica, na cultura, nos costumes e na língua.
Os principais problemas enfrentados por pelos índios nos dias de hoje são os massacres, etnocídio, grilagem de suas terras, desleixos na assistência de recursos, narcotráfico, vícios (inclusive com drogas), assistencialismo e paternalismo que esta levando o índio a miséria. Em Pernambuco, por exemplo, os principais problemas são os conflitos entre facções rivais da tribo Xucuru, a influencia do trafico de drogas e a invasão de terras.
O ministro do meio ambiente anunciou medidas para deter o desmatamento, entre elas a suspensão de créditos públicos e privados para empresas que não estejam em dia com a licença ambiental.
Outra medida e afixação de preços mínimos para produtos derivados da madeira.
Aumentara o numero de agentes destinados à vigilância da floresta e á preservação de incêndios. Conservar os terrenos os povos indígenas da Amazônia e iniciar um programa de apoio social aos índios.
A preservação da Amazônia é fundamental para a permanência da vida na terra, sem as florestas e o ambiente não sobreviveríamos. Mas para que esse quadro mundial mude primeiro necessitamos começar aqui, aí, em nossas casas. As autoridades devem aumentar a fiscalização e criar leis mais sevaras contra quem promove a destruição deste bem. Preserve o meio ambiente, preserve a Amazônia, sua vida e a natureza agradecem.
O Programa ARPA visa proteger 500 mil km2 (ou 50 milhões de hectares) representativos das 23 ecos regiões do bioma Amazônia, incluindo os vários tipos de paisagens e recursos genéticos, bem como a diversidade das comunidades locais que se beneficiarão do Programa. Planejado para ter uma duração de 10 anos, o Programa ARPA - Áreas Protegidas da Amazônia foi lançado pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso, durante a RIO+10 em Johanesburgo.
O objetivo de longo prazo do Programa ARPA é o de alcançar 500 mil km2 e tem um custo estimado em quase US$ 400 milhões a serem aplicados nos próximos 10 anos. Os parceiros assinaram uma declaração conjunta que expressa seu firme apoio aos objetivos de curto e longo prazo do ARPA e garante US$ 81,5 milhões para a Fase I, com duração de 4 anos. O Governo Brasileiro entra com US$ 18,1 milhões. Outros US$ 30 milhões já foram aprovados pelo GEF; o WWF-Brasil anunciou US$ 16,5 milhões, a agência bilateral alemã Kreditanstalt für Wiederaufbau (KfW) US$ 14,4 milhões, e US$ 2,5 milhões de outros doadores. Tanto o Banco Mundial quanto o WWF se comprometeram, ainda, a captar outros US$ 70 milhões cada um para ajudar a custear os objetivos de longo prazo do Programa.
Principais tribos indígenas da Amazônia.
Mesmo sofrendo algumas modificações algumas tribos ainda conservam seus costumes. As tribos que ainda podemos encontrar no Brasil, são a Guarani, Ticuna, Caingangue, Macuxi e Terena.
Guarani
As tribos guaranis brasileiras dividem-se em três grupos, sendo estes caiová, ñandeva e mbya. Mesmo possuindo costumes comuns das tribos guaranis, estes possuem dialetos particulares e também peculiaridades próprias, como por exemplo, a bigamia.
Ticuna
Os Ticunas vivem não só no Brasil, como também na Colômbia e Peru. Os mesmos são agrupados em dois grupos, tais grupos designados como clã com nome de ave e clã com nome de plantas e animais terrestres. A linguagem dos ticunas e fonal, sendo assim possuindo sentindo de acordo com a entoação da palavra.
Caingangue
Nas tribos Caingangues quando um homem e uma mulher se casam, estes vão morar juntamente com o pai da noiva. Além disso, a comunidade elege um cacique de forma democrática, para que este venha ser a autoridade suprema na tribo.
Macuxi
Como esta tribo vive em uma região onde os períodos de seca e chuvas duram muito tempo os mesmo se organizam da seguinte maneira. Durante a seca estes procuram caçar a maior quantidade possível de alimento, coletar, madeira, argila, pescar, criar gado entre outros métodos. Durante o período de chuvas estes se separam em pequenos grupos e vivem dos alimentos coletados e cultivados.
Terena
Diferente dos caingangues, os terenas quando se casam vão morar juntamente com o pai do noivo. Além disso, os terenas possuem o costume de deixar a tribo devido à superpopulação e ir viver no meio da urbanização em busca de empregos.
Devido o extermínio dos nativos a desnutrição e surtos de epidemias de varíola e sarampo a população indígena foi diminuindo. De 1900 a 1957, a população indígena no Brasil decaiu de mais de um milhão para menos de 200.000. A escravidão pela qual os índios sofreram destruiu completamente o sofisticado modo de vida indígena.
Hoje, os índios vivem no silêncio, esquecidos, vitimas de uma escravidão que os matou. Em 1988 o Brasil reconheceu os direitos dos índios. As tradições da figura do Cacique e do Pajé, ainda sobrevivem, assim como o toré ainda é dançado em todas as comunidades. O índio teve grande influência na formação étnica, na cultura, nos costumes e na língua.
Os principais problemas enfrentados por pelos índios nos dias de hoje são os massacres, etnocídio, grilagem de suas terras, desleixos na assistência de recursos, narcotráfico, vícios (inclusive com drogas), assistencialismo e paternalismo que esta levando o índio a miséria. Em Pernambuco, por exemplo, os principais problemas são os conflitos entre facções rivais da tribo Xucuru, a influencia do trafico de drogas e a invasão de terras.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
Mata Atlântica
Curiosidades Mata Atlantica
-Alguns
povos indigenas ainda habitam a regiao da Mata Atlantica. Entre eles,
podemos destacar: Kaiagang, Terena, Potiguara, Kadiweu, Pataxo, Wassu,
Krenak, Guarani, Kaiowa e Tupiniquim.
- E comemorado em 27 de maio o dia da Mata Atlântica.
- A mata atlântica é a segunda maior floresta brasileira, em extenção
2º A - TARDE
Pantanal
Introdução
Um dos ecossistemas
mais ricos do Brasil, o Pantanal, estende-se pelos territórios do
Mato-Grosso (região sul), Mato-Grosso do Sul (noroeste), Paraguai
(norte) e Bolívia (leste). Ao todo são aproximadamente 228 mil
quilômetros quadrados. Em função de sua importância e diversidade
ecológica, o Pantanal é considerado pela UNESCO como um Patrimônio
Natural Mundial e Reserva da Biosfera.
Aspectos Geográficos
O Pantanal é formado
por uma planície e está situado na Bacia Hidrográfica do Alto
Paraguai. Recebe uma grande influência do Rio Paraguai e seus
afluentes, que alagam a região formando extensas áreas alagadiças
(pântanos) e favorecendo a existência de uma rica biodiversidade. A
época de chuvas e cheias dos rios ocorre durante os meses de
novembro a abril.
O clima do Pantanal é
úmido (alto índice pluviométrico), quente no verão e seco e frio
na época do inverno.
Fauna do Pantanal: vida
animal
O ecossistema do
Pantanal é muito diversificado, abrigando uma grande quantidade de
animais, que vivem em perfeito equilíbrio ecológico. Podemos
encontrar, principalmente, as seguintes espécies: jacarés,
capivaras, peixes (dourado, pintado, curimbatá, pacu), ariranhas,
onça-pintada, macaco-prego,veado-campeiro, lobo-guará,
cervo-do-pantanal, tatu, bicho-preguiça, tamanduá, lagartos,
cágados, jabutis, cobras (jibóia e sucuri) e pássaros (tucanos,
jaburus, garças, papagaios, araras, emas, gaviões). Além destes
citados, que são os mais conhecidos, vivem no Pantanal muitas outras
espécies de animais.
Flora do Pantanal
Assim como ocorre com a
vida animal, o Pantanal possui uma extensa variedade de árvores,
plantas, ervas e outros tipos de vegetação. Nesta região, podemos
encontrar espécies da Amazônia, do Cerrado e do Chaco Boliviano.
Nas planícies (região
que alaga na época das cheias) encontramos uma vegetação de
gramíneas. Nas regiões intermediárias, desenvolvem-se pequenos
arbustos e vegetação rasteira. Já nas regiões mais altas, podemos
encontrar árvores de grande porte.
As principais árvores
do Pantanal são: aroeira, ipê, figueira, palmeira e angico.
Economia do Pantanal
Uma das principais
atividades econômicas do Pantanal é a pecuária. Nas regiões de
planícies, cobertas por formação vegetal de gramíneas
(alimentação para o gado), estão estabelecidas diversas fazendas
de gado. Há também a atividade da pesca, uma vez que é grande a
quantidade de rios e de peixes na região pantaneira.
O turismo também tem
se desenvolvido muito na regiao.Atraido pelas belezas do Pantanal,
turistas brasileiros e estrangeiros tem comparecido cada vez mais,
gerando renda e empregos no Pantanal. A região é muito bem servida
em hotéis, pousadas e outros serviços turísticos.
Curiosidades:
- Animais do Pantanal
em risco de extinção: cervo-do-pantanal, tuiuiú e capivara.
- Você sabia que a
maior planície inundável do mundo é o pantanal matogrossense?
Tuiuiú
(jaburu): uma ave típica do Pantanal
Rio
Paraguai: um dos mais importantes do Pantanal
Fotos
2º A - NOTURNO
quarta-feira, 16 de maio de 2012
Restinga
"No Brasil, chama-se restinga um terreno arenoso e salino, próximo ao mar e coberto de plantas herbáceas características. Ou ainda, de acordo com a resolução 07 de 23 de julho de 1996 da CONAMA, "entende-se por vegetação de restinga o conjunto das comunidades vegetais, fisionomicamente distintas, sob influência marinha e fluvio-marinha. Estas comunidades, distribuídas em mosaico, ocorrem em áreas de grande diversidade ecológica sendo consideradas comunidades edáficas por dependerem mais da natureza do solo que do clima"."
Restinga é sinônimo de recife.
Restinga é sinônimo de recife.
* Subdivisão
Consideramos, aqui, as características do litoral sudeste do Brasil, pois, segundo Suguio & Martin (1987) a costa brasileira pode ser dividida com base em critérios oceanográficos, climáticos.
Vegetação de praias e dunas
Exemplo de vegetação da restinga Área sujeita à influência de fatores ambientais, como marés, ventos, chuvas e ondas, o que faz com que seja uma região dinâmica. Parte da vegetação é considerada pioneira, colonizando espaços abertos em outras áreas, iniciando o processo de sucessão. É uma região de baixa diversidade de espécies e poucos indicadores de dominância entre as espécies, ou seja, possuem distribuição homogênea.
Esta vegetação pode ser subdividida em três regiões:* Escrube
* Floresta baixa de restinga
Estratos arbustivo e arbóreo predominantes, com dossel aberto. As árvores possuem, em média 3 à 10 m de altura, com diâmetro entre 5 e 10 cm, podendo ocorrer árvores emergentes de até 15 m de altura. Nesta região, ocorre grande variedade e quantidade de epífitas representadas também por bromélias, orquídeas e liquens. Trepadeiras são raras, um exemplo é o cará (Dioscorea spp.).
Composta por substrato arenoso seco de origem predominantemente marinha, esta floresta forma uma trama superficial de raízes que abriga uma camada fina de serrapilheira com muitas folhas ainda não decompostas.
Os animais utilizam esta área como local para pouso, no caso das aves, alimentação, reprodução, dormitório e rota migratória. Entre eles temos a saíra peruviana e o papa-mosca de restinga, ambos endêmicos.
Vegetação arbustiva, com ramos predominantemente retorcidos, formando moitas, intercaladas com espaços abertos ou em aglomerados contínuos com plantas de até 3m de altura. Poucas plantas epífitas, representadas por liquens, samambaias, bromélias e orquídeas. Trepadeiras ocorrem com mais abundância e diversidade e o estrato herbáceo também é frequente.
O solo é arenoso de origem marinha e seco, podendo acumular água da chuva em determinadas épocas do ano. Possui uma camada fina de serra pilheira, aumentada em volta das moitas formadas por arbustos e herbáceas
As espécies vegetais mais comuns são: Dalbergia ecastophyllum, orelha de onça (Tibouchina clavata), erva baleeira (Cordia curassavica) pitanga (Eugenia uniflora), orquídeas terrestres (Epidendrum fulgens , Catasetum trulla), bromeliáceas terrestres (Nidularium innocentii , Quesnelia arvensis), samambaia de buquê (Rumohra adiantiforma), entre outras.
Os animais que se utilizam desta área são, principalmente, aves migratórias e residentes, como saíras, tucanos, arapongas, bem-te-vis, macucos e jacus.
* Floresta alta de restinga
Vegetação predominantemente arbórea, com dossel fechado e árvores de 10 à 15 m de altura, com diâmetro aproximado de 12 à 25 cm, podendo existir plantas com até 40 m de altura e 40 cm de diâmetro. Alta diversidade e quantidade de epífitas e trepadeiras. O subosque é composto por plantas jovens do estrato arbóreo e arbustos.
O solo é arenoso de origem predominantemente marinha, ocorrendo às vezes mistura de areia e argila (material proveniente do continente), com uma espessa camada de serrapilheira e húmus, desenvolvendo um pH ácido, em torno de 3. Algumas regiões sofrem inundações.
Fauna composta por animais residentes e migratórios, sendo que muitos visitam esta área para alguma atividade (alimentação, nidificação, etc), porém são provenientes das áreas de encosta ou de transição. Aves: papagaio-da-cara-roxa, jaó do litoral, saracura-três-pontes; mamíferos: mico-leão-caiçara, queixada, bugio e mono-carvoeiro.
Vegetação associada à depressões
Esta vegetação é característica de região entre cordões arenosos e áreas formadas à partir do assoreamento de áreas úmidas (lagoas, braços de rio, afloramentos do lençol freático, etc). Pode ser subdividida nos seguintes tipos:
Vegetação entre cordões arenosos
Fisionomia herbáceo-arbustiva, com plantas atingindo até 1,5m de altura. Baixa diversidade de espécies, não apresenta exemplares de trepadeiras e epífitas. Entre as plantas mais comuns estão o Lycopodium spp., algumas gramíneas, ciperáceas, o botão de ouro (Xyris spp.), Tibouchina clavata e Drosera villosa.
Possui importância para os animais como local de reprodução de aves aquáticas (guará, quero-quero, irerê, pato-do-mato e saracura), além da lontra e do jacaré de papo amarelo.
* Floresta de transição restinga - mata de encosta
Ocorrem na planície, diretamente ligadas às formações descritas anteriormente, mas também associadas à floresta ombrófila densa de encosta. O solo é seco,formado por deposição de areia, avançando sobre o substrato de origem continental, bastante argiloso devido ao contato com a mata de encosta, com camada espessa de húmus e serrapilheira.
Vegetação arbórea predominantemente, com dossel a uma altura de 12 à 18m, com emergentes de mais de 20m. É composta também pelo estrato arbustivo e herbáceo. Epífitas em abundância e grande variedade, quantidade média de trepadeiras.
Vegetação característica: juçara (Euterpe edulis), carne de vaca (Roupalla spp.), bico de pato (Machaerium spp.), guaricanga (Geonoma spp.), Ocotea spp., Nectandra spp., jequitibá-rosa (Cariniana estrelensis)
Os animais que ocorrem com mais freqüência são: papagaio-da-cara-roxa, saracura-três-potes, mico leão caiçara, queixada, mono-carvoeiro, bugio, jaguatirica, onça parda, onça pintada, gato do mato e gato maracajá.
* Geomorfologia da Restinga
O conceito de restingas pode variar dependendo do aspecto considerado. O termo pode ser usado com sentido náutico (Caldas Aulete, 1980), significando um banco de areia ou pedra em alto mar, constituindo um obstáculo à navegação, ou com conotação geomorfológica, onde, restinga refere-se a vários tipos de depósitos arenosos costeiros, de origem bastante variada como, por exemplo, cristas praiais, praias barreiras, barras, esporões e tômbulos (Suguio & Martin, 1990). A formação destes depósitos arenosos é de origem quaternária e, através de diversas pesquisas realizadas no litoral Sul e Sudeste do Brasil, tornou-se clara a compreensão das características geomorfológicas de amplas áreas de sedimentação. Seus solos são chamados de Neossolos Quartzarênicos (EMBRAPA, 2007)
Vegetação de praias e dunas
Exemplo de vegetação da restinga Área sujeita à influência de fatores ambientais, como marés, ventos, chuvas e ondas, o que faz com que seja uma região dinâmica. Parte da vegetação é considerada pioneira, colonizando espaços abertos em outras áreas, iniciando o processo de sucessão. É uma região de baixa diversidade de espécies e poucos indicadores de dominância entre as espécies, ou seja, possuem distribuição homogênea.
O substrato das praias é formado por areia de origem marinha e conchas. A granulometria e o tipo de mineral predominante variam ao longo da costa. O substrato é periodicamente inundado pela maré, o que limita o desenvolvimento de certos tipos de plantas e a ocorrência de certos grupos de animais. O solo das dunas é arenoso e seco, sofrendo ação dos ventos que remodelam-no constantemente. Pode receber borrifos das ondas, mas raramente se torna úmido.
Quanto à vegetação, se traçarmos um transecto da região entre marés em direção às dunas, encontraremos no início, apenas algas e fungos microscópicos, em seguida plantas com estolões e rizomas que podem formar touceiras e raramente algum arbusto. O estrato herbáceo ocorre somente nas dunas e o arbustivo varia entre 1 e 1,5 m de altura com diâmetro máximo de 3 cm. As epífitas ocorrem no estrato arbustivo, são elas: bromélias, fungos, líquens, musgos e orquídeas.
Quanto à vegetação, se traçarmos um transecto da região entre marés em direção às dunas, encontraremos no início, apenas algas e fungos microscópicos, em seguida plantas com estolões e rizomas que podem formar touceiras e raramente algum arbusto. O estrato herbáceo ocorre somente nas dunas e o arbustivo varia entre 1 e 1,5 m de altura com diâmetro máximo de 3 cm. As epífitas ocorrem no estrato arbustivo, são elas: bromélias, fungos, líquens, musgos e orquídeas.
Espécies vegetais comuns: Blutaparon portulacoides, Ipomoea imperati, Ipomoea pés caprae , pinheirinho de praia (Polygala cyparissias), gramíneas (Spartina spp.), açariçoba (Hydrocotile sp.) e algumas cactáceas (Cereus peruvianus, Opuntia monoacanhta), entre outras.
A região entre marés possui importância para alguns grupos de aves migratórias originárias do Norte ou Sul do globo, pois que utilizam esta área para descanso e alimentação (p.ex. pinguins, gaivotão, maçarico). Para tartarugas marinhas (careta, verde) funcionam como área de reprodução (desova). Muitos mamíferos marinhos utilizam as praias para descanso, alimentação e acasalamento (elefante marinho, lobo marinho).A fauna permanente é composta principalmente por invertebrados, como moluscos e vermes cavadores (componentes da infauna).
As dunas funcionam como área de descanso e alimentação e rota migratória para alguns falcões (peregrino) e águias, maçaricos, entre muitas outras aves. Em áreas alteradas, as aves migratórias desaparecem e surgem as oportunistas (coruja-buraqueira, anu branco, gavião carrapateiro).
Vegetação entre cordões arenosos
A região entre marés possui importância para alguns grupos de aves migratórias originárias do Norte ou Sul do globo, pois que utilizam esta área para descanso e alimentação (p.ex. pinguins, gaivotão, maçarico). Para tartarugas marinhas (careta, verde) funcionam como área de reprodução (desova). Muitos mamíferos marinhos utilizam as praias para descanso, alimentação e acasalamento (elefante marinho, lobo marinho).A fauna permanente é composta principalmente por invertebrados, como moluscos e vermes cavadores (componentes da infauna).
As dunas funcionam como área de descanso e alimentação e rota migratória para alguns falcões (peregrino) e águias, maçaricos, entre muitas outras aves. Em áreas alteradas, as aves migratórias desaparecem e surgem as oportunistas (coruja-buraqueira, anu branco, gavião carrapateiro).
Vegetação entre cordões arenosos
Esta vegetação pode ser subdividida em três regiões:* Escrube
* Floresta baixa de restinga
Estratos arbustivo e arbóreo predominantes, com dossel aberto. As árvores possuem, em média 3 à 10 m de altura, com diâmetro entre 5 e 10 cm, podendo ocorrer árvores emergentes de até 15 m de altura. Nesta região, ocorre grande variedade e quantidade de epífitas representadas também por bromélias, orquídeas e liquens. Trepadeiras são raras, um exemplo é o cará (Dioscorea spp.).
Composta por substrato arenoso seco de origem predominantemente marinha, esta floresta forma uma trama superficial de raízes que abriga uma camada fina de serrapilheira com muitas folhas ainda não decompostas.
Os animais utilizam esta área como local para pouso, no caso das aves, alimentação, reprodução, dormitório e rota migratória. Entre eles temos a saíra peruviana e o papa-mosca de restinga, ambos endêmicos.
Vegetação arbustiva, com ramos predominantemente retorcidos, formando moitas, intercaladas com espaços abertos ou em aglomerados contínuos com plantas de até 3m de altura. Poucas plantas epífitas, representadas por liquens, samambaias, bromélias e orquídeas. Trepadeiras ocorrem com mais abundância e diversidade e o estrato herbáceo também é frequente.
O solo é arenoso de origem marinha e seco, podendo acumular água da chuva em determinadas épocas do ano. Possui uma camada fina de serra pilheira, aumentada em volta das moitas formadas por arbustos e herbáceas
As espécies vegetais mais comuns são: Dalbergia ecastophyllum, orelha de onça (Tibouchina clavata), erva baleeira (Cordia curassavica) pitanga (Eugenia uniflora), orquídeas terrestres (Epidendrum fulgens , Catasetum trulla), bromeliáceas terrestres (Nidularium innocentii , Quesnelia arvensis), samambaia de buquê (Rumohra adiantiforma), entre outras.
Os animais que se utilizam desta área são, principalmente, aves migratórias e residentes, como saíras, tucanos, arapongas, bem-te-vis, macucos e jacus.
* Floresta alta de restinga
Vegetação predominantemente arbórea, com dossel fechado e árvores de 10 à 15 m de altura, com diâmetro aproximado de 12 à 25 cm, podendo existir plantas com até 40 m de altura e 40 cm de diâmetro. Alta diversidade e quantidade de epífitas e trepadeiras. O subosque é composto por plantas jovens do estrato arbóreo e arbustos.
O solo é arenoso de origem predominantemente marinha, ocorrendo às vezes mistura de areia e argila (material proveniente do continente), com uma espessa camada de serrapilheira e húmus, desenvolvendo um pH ácido, em torno de 3. Algumas regiões sofrem inundações.
Fauna composta por animais residentes e migratórios, sendo que muitos visitam esta área para alguma atividade (alimentação, nidificação, etc), porém são provenientes das áreas de encosta ou de transição. Aves: papagaio-da-cara-roxa, jaó do litoral, saracura-três-pontes; mamíferos: mico-leão-caiçara, queixada, bugio e mono-carvoeiro.
Vegetação associada à depressões
Esta vegetação é característica de região entre cordões arenosos e áreas formadas à partir do assoreamento de áreas úmidas (lagoas, braços de rio, afloramentos do lençol freático, etc). Pode ser subdividida nos seguintes tipos:
Vegetação entre cordões arenosos
Fisionomia herbáceo-arbustiva, com plantas atingindo até 1,5m de altura. Baixa diversidade de espécies, não apresenta exemplares de trepadeiras e epífitas. Entre as plantas mais comuns estão o Lycopodium spp., algumas gramíneas, ciperáceas, o botão de ouro (Xyris spp.), Tibouchina clavata e Drosera villosa.
Possui importância para os animais como local de reprodução de aves aquáticas (guará, quero-quero, irerê, pato-do-mato e saracura), além da lontra e do jacaré de papo amarelo.
* Floresta de transição restinga - mata de encosta
Ocorrem na planície, diretamente ligadas às formações descritas anteriormente, mas também associadas à floresta ombrófila densa de encosta. O solo é seco,formado por deposição de areia, avançando sobre o substrato de origem continental, bastante argiloso devido ao contato com a mata de encosta, com camada espessa de húmus e serrapilheira.
Vegetação arbórea predominantemente, com dossel a uma altura de 12 à 18m, com emergentes de mais de 20m. É composta também pelo estrato arbustivo e herbáceo. Epífitas em abundância e grande variedade, quantidade média de trepadeiras.
Vegetação característica: juçara (Euterpe edulis), carne de vaca (Roupalla spp.), bico de pato (Machaerium spp.), guaricanga (Geonoma spp.), Ocotea spp., Nectandra spp., jequitibá-rosa (Cariniana estrelensis)
Os animais que ocorrem com mais freqüência são: papagaio-da-cara-roxa, saracura-três-potes, mico leão caiçara, queixada, mono-carvoeiro, bugio, jaguatirica, onça parda, onça pintada, gato do mato e gato maracajá.
* Geomorfologia da Restinga
O conceito de restingas pode variar dependendo do aspecto considerado. O termo pode ser usado com sentido náutico (Caldas Aulete, 1980), significando um banco de areia ou pedra em alto mar, constituindo um obstáculo à navegação, ou com conotação geomorfológica, onde, restinga refere-se a vários tipos de depósitos arenosos costeiros, de origem bastante variada como, por exemplo, cristas praiais, praias barreiras, barras, esporões e tômbulos (Suguio & Martin, 1990). A formação destes depósitos arenosos é de origem quaternária e, através de diversas pesquisas realizadas no litoral Sul e Sudeste do Brasil, tornou-se clara a compreensão das características geomorfológicas de amplas áreas de sedimentação. Seus solos são chamados de Neossolos Quartzarênicos (EMBRAPA, 2007)
Proteção legal
Para conter a degradação de restingas, garantindo, especialmente, que estas possam continuar exercendo sua importante função ambiental de fixadoras de dunas e estabilizadoras de manguezais, o Código Florestal brasileiro (Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965) enquadra as restingas como Áreas de Preservação Permanente - APP, não podendo as mesmas serem devastadas, conforme seu art.2º, alínea "f". A Resolução Conama 303, de 20 de março de 2002, que dispõe sobre parâmetros, definições e limites de APP, estabelece que constitui APP a área situada nas restingas: em faixa mínima de 300 m, medidos a partir da linha de preamar máxima; ou em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues.
Para conter a degradação de restingas, garantindo, especialmente, que estas possam continuar exercendo sua importante função ambiental de fixadoras de dunas e estabilizadoras de manguezais, o Código Florestal brasileiro (Lei 4.771, de 15 de setembro de 1965) enquadra as restingas como Áreas de Preservação Permanente - APP, não podendo as mesmas serem devastadas, conforme seu art.2º, alínea "f". A Resolução Conama 303, de 20 de março de 2002, que dispõe sobre parâmetros, definições e limites de APP, estabelece que constitui APP a área situada nas restingas: em faixa mínima de 300 m, medidos a partir da linha de preamar máxima; ou em qualquer localização ou extensão, quando recoberta por vegetação com função fixadora de dunas ou estabilizadora de mangues.
1º A - MANHÃ
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